
De que servem as tão soltas palavras, que de um momento para o outro deixam de fazer sentido? De ser sentidas. Tão frágeis, tão simples, mas que tanto desiludem e que tanto entristecem. Servem de estúpidas memórias, esquecidas pelo tempo, apagadas pelo vento. Servem de lágrimas, de prisão da felicidade, de abraços perdidos e beijos esquecidos. Da dor que não se mostra e do amor que não se sente. Do que ficou por dizer e do que nunca se dirá. Servem de pura ilusão. Nada mais do que ilusão.