domingo, 10 de fevereiro de 2013

Domingo, 10 de Fevereiro


Os dias passam apressados, sem significado. Sem tempo, para parar, para reflectir, para aproveitar. Cada dia triste, despido, sem sentido. Onde só se tem tempo para sentir o frio. Da chuva. Do vento. Mas sobretudo da alma.
Cada dia, um pedaço de vazio. Um pedaço de tudo o que era e já não é. De quem era e já não é. É a confiança que se perde e não volta, o amor, a importância. Quem amava e já não ama, quem se importava e já não se importa.
Ninguém quer saber. Ninguém tem sequer tempo para tentar querer saber. Ninguém se preocupa o suficiente. Por mais que te digam, que te tentem convencer, estás sozinho. Estás por tua conta e és a única pessoa em quem podes verdadeiramente confiar, que nunca te desiludirá. Mas tens de ser forte. Não tens sequer outra solução. E apesar de tudo isto, tens de esquecer. As memórias, as pessoas que vão ficando para trás e que te fizeram tão feliz, com quem passas-te tanto. E tens, essencialmente, de dar tudo por tudo para tentares ser feliz.

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